FILOSOFIAZINHA
Todos saberemos, um dia, o quão tolos fomos hoje.
Todos saberemos, um dia, que se, hoje, não sabemos quem somos, nunca saberemos.
Todos saberemos, um dia, que nunca importa o que pensam de nós. Idiotas que somos todos nós.
Todos saberemos, um dia, que pouco importa ignorar nossa origem e fim, a ignorância é de todos.
Todos saberemos, um dia, que crer ou descrer são bobagens. Como ser ou não ser.
Todos saberemos, um dia, que o que valeu a pena ali, não valeu acolá, assim ...
Todos saberemos, um dia, que nossas firmes convicções atuais não passavam de nuvens esquecidas pelo vento.
Todos saberemos, um dia, que nossas esperanças foram tragadas pelo tempo e que este, sim, nos torna o mais banal entre banais.
Todos saberemos, um dia, que ter esperado tanto foi nossa sina, numa estação vazia, despida de ferrovia.
Num dia qualquer - isso sabemos desde sempre - estaremos todos mortos. Assim, é de bom alvitre descontrair.
novembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
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