AS RELAÇÕES HUMANAS
"(...) O coração do homem é um abismo insondável, e um mistério que se não pode entender."
Frei Caneca
1. Nos eventos oníricos, há uma ausência presente, constituída pelo psiquismo do sonhador. Quando este conta seu sonho, tem-se, em vez do sonhador, um narrador. Assim, o que se ouve ou lê nos vem com todas as ordenações sintáticas próprias da linguagem e as estruturações exigidas pela narrativa. Suspeito que haja resíduos dessas estruturações no próprio sonho. Por que sonharia palavras? Assinalo: não sonho com palavras, eu as sonho. É provável que esteja inventando a roda. Portanto, quem conta um sonho não é um sonho que ele conta. Esta outra coisa é o quê?
Para ele que conta, presentifica-se, em consciência, parcelas do sonho ordenadas em causalidades diversas, oriundas de uma dimensão psíquica sobre a qual ele não exerceu controle consciente algum. Diferentemente do que ocorre quando ele narra.
Para quem ouve ou lê, não existe um sonho, mas um causo estapafúrdio, já alinhado em sequências minimamente lógicas – uma necessidade deformadora do próprio sonhador. O que o analista faz? Analisa o causo ou a necessidade deformadora? Ou ambos? Como poderá saber o que foi deformado se não lhe é dado o acesso àquilo que deu origem à narração, ou seja, o sonho?
Verdade é que o analista nunca terá, por objeto, um sonho. Mas, a incontornável mudez das pedras, que são as pessoas. Limitamo-nos a contemplá-las em seu esforço inútil para tornar presente o que está, para sempre, ausente.
2. Em todos os dias úteis, às seis horas da manhã, acontece de nos cruzarmos no mesmo lugar. Às vezes, alguns metros separam os vários pontos em que nossos olhares se enfrentam. Não mais que trinta.
Não nos conhecemos, quero dizer: nunca trocamos palavras. Há três anos, esse fantástico evento se repete.
Mês passado, resolvi: "Vou cumprimentar a figura humana." Um homem de meia idade, baixo, bigodes negros e cheios, entradas acentuadas, ar bonachão e barriga coerente. Pastinha na mão. Quem sabe assim o cumprimento crie um delicado liame.
Bem, o tal momento chegou, melhor diria: foi criado. Num início rascunhado da manhã, lá vinha a pessoa, o mesmo passo de sempre, como o meu. Próximos o bastante, lasquei o Bom-Dia. Formal, sisudo, de alguém a caminho da lida, sem tempo. Seu rosto enrijeceu-se numa quase deformação embolada, uma súbita reação alérgica, um espasmo, um espanto. Mas seu bom-dia afinal saiu, tímido, com dificuldade, mas escapou. Inicialmente, circunspecto; em seguida, surpreso; depois, especulativo. Num segundo.
E fui repetindo o gesto nos dias subsequentes, e semanas mais. Assim, a deformação foi desaparecendo, substituída por uma máscara de bronze, pesada. Contudo, correta.
Foi então que, hoje, a coisa mudou. Mandei-lhe o bom-dia. E, ora, espantado fiquei eu: abriu-me um amplo e afável sorriso. Plenamente correspondido, apenas com um átimo de atraso. Mas foi.
Segui pensando (ele deve ter feito o mesmo): deve ser o verão. As nuvens ali, naquele momento, tinham as mangas curtas. E a manhã vinha de sandálias, azul. O sol, impaciente. Havia uma brisa, havia, então, uma improvável esperança.
3. Quando expresso reflexões com as quais concordo, sinto-me muito mal. Ao contrário, ocorre de me divertir. Por que será que só é aceitável que se escreva sobre aquilo que nos parece razoável ou admissível?
Divergindo, posso fazê-lo através de uma personagem, a meu juízo, execrável, mas, se vai meu nome, tem de estar em harmonia com minhas convicções. Neste caso, sinto colar-me uma voz postiça, como se não fosse minha. Daí o desconforto. Estranho.
Poderia tentar um artifício que já vejo como de pouca eficácia: escrever de forma impessoal; abolir a primeira pessoa e criar um heterônimo. Não é por aí, acabariam descobrindo e o prazer não teria o tamanho. Dizem que o papel em branco aceita tudo, não é verdade. O papel sim, os leitores próximos não. Não vejo saída, mas... Repito: a diversão está em deitar o próprio nome num texto diferente de meus outros, e ver inúmeras gentes atirar pedras (lito-inclusão), tomates, ovos sobre meu telhado. Pessoas que estão aí para defender a tolerância com a diferença (o famigerado assunto-chiclete).
A diferença dos outros, é claro. Não, daqueles que pertencem ao seu círculo de afinidades. Entenderiam como traição, ou algo que o valha, e eu seria, quem sabe, na melhor das hipóteses, educadamente rejeitado nas rodas de bar, nos restaurantes, no trabalho, nos aniversários e no leito conjugal.
Pelo desvio, se pode conhecer os efeitos deletérios da norma. O diferente é fundamental. O intolerante é doente. Só para não dizer: É humano. Os sãos que se apresentem.
O diferente (e afastado) intolerante é mingau; o semelhante, insuportável. Num caso ou noutro, trata-se, no fundo, de controles: autocontrole e controle do outro – reflexividade e reciprocidade. É assim com os preconceitos, que são inamovíveis do coração humano, porque irracionais. Sempre haverá, enquanto este mamífero existir. A ação sobre eles (os preconceitos) com chances de frutos benéficos se dá em seu controle.
Extirpá-los é propósito de gente ingênua, para não dizer outra coisa. Os diálogos a se ver e ouvir, nesse imbróglio, parecerão conversa de ateu com crente. Não compareça.
Ser tolerante com o afastado é cômodo. Quero ver dividir a mesa, a cama. Há inúmeras formas de intolerância dissimulada: ser mudo, reticente, não atender o telefone, atravessar a rua ou sumir da área. O intolerante não o seria menos; ficaria apenas invisível. Um tipo esquisitão, entretanto aceitável, inofensivo. Quando o diferente intolerante pode vir a calhar. O diferente vizinho não pode; o intolerante transparente não pode, e estamos conversados. Num mundo regido pela retórica midiática, a coisa funciona assim: não importa o que você seja, interessa que não pareça politicamente incorreto. E viva a hipocrisia!
Essas conversinhas de respeito às diferenças, que são uma conversona a penetrar todos os poros, ambientes e situações como praga e tropa de elite 3 mais ocultam que revelam as disposições íntimas.
João não se sente atraído por Maria, porque ela tem bigodes. Pobrezinha, vai sofrer a dor da rejeição num amor que lhe explode o coração. Se fizer a barba, pior: os pelos ficarão cada vez mais duros e amargará a rotina de barbear-se, no futuro, diariamente. Que fazer? Nada. A vida segue com as diferenças que separam.
Seria, então, feliz com um João de seios avantajados, num jogo de empate? Depois, casados, pediria a ele que fosse ao mercado, usando um colete à prova de balas, para comprar um novo aparelho de barbear? Não sei, nem quero saber. Dá-se o caso de nada mais me surpreender. Assim, passo sempre por tolerante exemplar.
É bom acostumar-se, que vivemos um tempo em que, a uma conversona, seguem muitas outras, numa procissão interminável de virtudes jamais imaginadas.
antônio rebouças falcão – 27.XI.2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
EM NOME DE CADA UM DE NÓS
“Nunca esquecer, ao atacar a religião em nome da verdade, que a religião pode dificilmente ser substituída e a pobre criatura humana está chorando nas trevas.”
Alexandre Bucas (F. Pessoa)
São em número diminuto as pessoas (próximas e distantes) não-crentes. Compreensível. Os crentes apreciam falar sobre o assunto. Têm uma reserva oculta de pastores. Alguns são até estridentes. A minoria sobredita não fala. Assim é que o assunto acaba arranjando lugar em minha caixola.
Voltando do supermercado, vi uma senhora pobre fazendo o sinal da cruz diante da igreja, na calçada oposta. Como se sua prece tivesse um longo alcance. Como os muçulmanos, que se põem voltados para Meca. Uma cena corriqueira, mas que me levou a pensar durante o percurso de volta a minha casa.
Entendo que a pessoa, quando reza ou toma atitudes similares, não recebe algo benéfico, de procedência exterior a ela. A meu juízo, o crente está agindo sobre si mesmo. O que pode lhe fazer bem. Não sei por qual mecanismo psíquico. A psicologia deve ter lá seu nome. Certo é que a pessoa se sente em conforto íntimo. Coisa desejável. Vou imaginando.
Do mesmo modo, quando reza por outrem. Não é que um ente interceda por ela em benefício de terceiros. Quem ela pensa que é? Poderosa o bastante para que sua prece influencie os atos do Ente Supremo? Penso que, diante de um espelho subjetivo, ela se vê como alguém bom. Esta autoimagem lhe proporciona vantagens emocionais no fluir de seus dias. Se o terceiro se encontrar em melhor situação em ocasião sequente, pura obra do acaso (ou necessidade), reflete a pessoa: "Ele recebeu a graça. Jesus é grande!" Desconsidera outra convicção que lhe é cara: "Deus só ajuda a quem se ajuda." Ou desconsidera o outro, julgando-o incapaz de agir em seu próprio benefício. Imagino eu.
Não cabe ao não-crente desqualificar esses humanos procederes. Vejo as religiões servindo a mecanismos psíquicos análogos, e são ancilares das mais variadas formas. Daí sua grande importância para as mais diferentes culturas, nas mais diversas épocas.
Pessoalmente, acho tudo muito interessante e, eventualmente, estranho. Da mesma forma, pessoas crentes de minha convivência veem como uma impossibilidade minhas convicções. Em suma, estranham. Como se não fosse humano como eles. Epa! Deve ser porque, em mim, não existem tais mecanismos. Não sinto a menor falta. Nem julgo inferiores aqueles que deles fazem uso. Considero apenas minha própria impotência - insignificância, vá lá - diante dos acasos dessa enigmática vida. Quem sou eu para... Ou idiotice, quando sou eu a provocar meu próprio inferno. E ambos, crentes e não-crentes, seguem o caminho, estranhando-se. Segui imaginando, e, súbito, cheguei a casa. Sentia fome. Melhor deixar pra lá. Amém.
“Nunca esquecer, ao atacar a religião em nome da verdade, que a religião pode dificilmente ser substituída e a pobre criatura humana está chorando nas trevas.”
Alexandre Bucas (F. Pessoa)
São em número diminuto as pessoas (próximas e distantes) não-crentes. Compreensível. Os crentes apreciam falar sobre o assunto. Têm uma reserva oculta de pastores. Alguns são até estridentes. A minoria sobredita não fala. Assim é que o assunto acaba arranjando lugar em minha caixola.
Voltando do supermercado, vi uma senhora pobre fazendo o sinal da cruz diante da igreja, na calçada oposta. Como se sua prece tivesse um longo alcance. Como os muçulmanos, que se põem voltados para Meca. Uma cena corriqueira, mas que me levou a pensar durante o percurso de volta a minha casa.
Entendo que a pessoa, quando reza ou toma atitudes similares, não recebe algo benéfico, de procedência exterior a ela. A meu juízo, o crente está agindo sobre si mesmo. O que pode lhe fazer bem. Não sei por qual mecanismo psíquico. A psicologia deve ter lá seu nome. Certo é que a pessoa se sente em conforto íntimo. Coisa desejável. Vou imaginando.
Do mesmo modo, quando reza por outrem. Não é que um ente interceda por ela em benefício de terceiros. Quem ela pensa que é? Poderosa o bastante para que sua prece influencie os atos do Ente Supremo? Penso que, diante de um espelho subjetivo, ela se vê como alguém bom. Esta autoimagem lhe proporciona vantagens emocionais no fluir de seus dias. Se o terceiro se encontrar em melhor situação em ocasião sequente, pura obra do acaso (ou necessidade), reflete a pessoa: "Ele recebeu a graça. Jesus é grande!" Desconsidera outra convicção que lhe é cara: "Deus só ajuda a quem se ajuda." Ou desconsidera o outro, julgando-o incapaz de agir em seu próprio benefício. Imagino eu.
Não cabe ao não-crente desqualificar esses humanos procederes. Vejo as religiões servindo a mecanismos psíquicos análogos, e são ancilares das mais variadas formas. Daí sua grande importância para as mais diferentes culturas, nas mais diversas épocas.
Pessoalmente, acho tudo muito interessante e, eventualmente, estranho. Da mesma forma, pessoas crentes de minha convivência veem como uma impossibilidade minhas convicções. Em suma, estranham. Como se não fosse humano como eles. Epa! Deve ser porque, em mim, não existem tais mecanismos. Não sinto a menor falta. Nem julgo inferiores aqueles que deles fazem uso. Considero apenas minha própria impotência - insignificância, vá lá - diante dos acasos dessa enigmática vida. Quem sou eu para... Ou idiotice, quando sou eu a provocar meu próprio inferno. E ambos, crentes e não-crentes, seguem o caminho, estranhando-se. Segui imaginando, e, súbito, cheguei a casa. Sentia fome. Melhor deixar pra lá. Amém.
ÀS VEZES, FICO ASSIM: BARATEANDO
Quando Borges diz que o homem é feito de memória, penso entender e, portanto, concordo. Vivos, lembramos das coisas, pessoas, nossa própria vivência em sua totalidade, o tempo todo. Seria inimaginável supor que poderíamos agir (em seu mais amplo sentido) sem a memória. Mortos, existimos na memória do outro. Impossível escapar, é nossa condição.
Ortega y Gasset diz algo muito próximo (talvez, o mesmo): a diferença entre o homem e um tigre é que este nasce todos os dias. As palavras não são estas, tento preservar o sentido. O homem dorme e acorda com sua história e todas as histórias que conheceu. Ele não poderia sonhar nem se expressar sem a memória. Tudo para dizer que o homem é um animal histórico. Talvez, o único. Um truísmo.
Quando acato este ponto de vista, certas angústias metafísicas desaparecem. Não me preocupo com vida pós-morte. Seguirei sendo memória. Minha particular sustentação moral tem essa convicção por base. Como serei lembrado? Minha outra existência (na memória alheia) será produto da existência construída em vida. Multifacetada, como é a de todos. Soma de gestos dos quais me envergonho e de outros que me honram. Escolhas adequadas e outras claramente erradas, que resultaram em dor para mim e para o outro. Bom e mau. Que outro sentido podem ter as palavras: "Atire a primeira pedra...", senão o que supõe essa dualidade no homem? Por isso sua universalidade. A vida amoral não pertence ao mundo humano, mas à, quem sabe, ilimitada natureza. O que é a noção de pecado para um tigre? Uma maluquice pensar. A natureza pouco se importa com a vida. Um mundo inapreensível. Nosso limite.
Ainda Borges, que imaginou um homem com a capacidade (ou destino) de lembrar-se de tudo. Num conto célebre. Algo só possível como parte do imaginário. Insuportável em nosso devir; seria a forma mais cruel de castigo. Concebível o bastante numa dimensão mitológica. Tomada aqui em seu significado banal, como fantasia. A vida se faz nesse alternar de lembranças e filtros, depuração. A idéia de pecado original a assombrar a existência humana é por demais terrível. Não é de mundo nenhum; serve ao mito (ainda em sentido banal) e formas de conduta aprisionadoras.
A moralidade não pode se apoiar na rígida dualidade: pecado-castigo, ou, virtude e prêmio. É muito tolo, simplório. Convivemos, e não podemos deixar de fazê-lo, com a maldade e bondade humanas; a própria e a dos outros. Assim, a flexibilidade do pensamento, do juízo é uma necessidade, um prumo para o que se chama liberdade. Rigidez e coerência absolutas são demência. Burrice.
É provável que todas essas considerações sejam tolice embrulhada em leituras explícitas e implícitas, mal digeridas; para, agora, me arranjar com uma desculpa conveniente. Falta de assunto num sábado ocioso, quase dezembrino. Sou dado a bobagens assim. Cada um se diverte como pode. Não é o que diz o senso comum?
Quando Borges diz que o homem é feito de memória, penso entender e, portanto, concordo. Vivos, lembramos das coisas, pessoas, nossa própria vivência em sua totalidade, o tempo todo. Seria inimaginável supor que poderíamos agir (em seu mais amplo sentido) sem a memória. Mortos, existimos na memória do outro. Impossível escapar, é nossa condição.
Ortega y Gasset diz algo muito próximo (talvez, o mesmo): a diferença entre o homem e um tigre é que este nasce todos os dias. As palavras não são estas, tento preservar o sentido. O homem dorme e acorda com sua história e todas as histórias que conheceu. Ele não poderia sonhar nem se expressar sem a memória. Tudo para dizer que o homem é um animal histórico. Talvez, o único. Um truísmo.
Quando acato este ponto de vista, certas angústias metafísicas desaparecem. Não me preocupo com vida pós-morte. Seguirei sendo memória. Minha particular sustentação moral tem essa convicção por base. Como serei lembrado? Minha outra existência (na memória alheia) será produto da existência construída em vida. Multifacetada, como é a de todos. Soma de gestos dos quais me envergonho e de outros que me honram. Escolhas adequadas e outras claramente erradas, que resultaram em dor para mim e para o outro. Bom e mau. Que outro sentido podem ter as palavras: "Atire a primeira pedra...", senão o que supõe essa dualidade no homem? Por isso sua universalidade. A vida amoral não pertence ao mundo humano, mas à, quem sabe, ilimitada natureza. O que é a noção de pecado para um tigre? Uma maluquice pensar. A natureza pouco se importa com a vida. Um mundo inapreensível. Nosso limite.
Ainda Borges, que imaginou um homem com a capacidade (ou destino) de lembrar-se de tudo. Num conto célebre. Algo só possível como parte do imaginário. Insuportável em nosso devir; seria a forma mais cruel de castigo. Concebível o bastante numa dimensão mitológica. Tomada aqui em seu significado banal, como fantasia. A vida se faz nesse alternar de lembranças e filtros, depuração. A idéia de pecado original a assombrar a existência humana é por demais terrível. Não é de mundo nenhum; serve ao mito (ainda em sentido banal) e formas de conduta aprisionadoras.
A moralidade não pode se apoiar na rígida dualidade: pecado-castigo, ou, virtude e prêmio. É muito tolo, simplório. Convivemos, e não podemos deixar de fazê-lo, com a maldade e bondade humanas; a própria e a dos outros. Assim, a flexibilidade do pensamento, do juízo é uma necessidade, um prumo para o que se chama liberdade. Rigidez e coerência absolutas são demência. Burrice.
É provável que todas essas considerações sejam tolice embrulhada em leituras explícitas e implícitas, mal digeridas; para, agora, me arranjar com uma desculpa conveniente. Falta de assunto num sábado ocioso, quase dezembrino. Sou dado a bobagens assim. Cada um se diverte como pode. Não é o que diz o senso comum?
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