VALOR
“Na
verdade, a escolha de um valor é sempre individual (cada indivíduo faz a sua
escolha), mas, aos olhos desse indivíduo, essa escolha não é subjetiva como os
gostos e as cores; o valor de um objeto é sentido como pertencendo
objetivamente a esse objeto, e não como vindo a mim. Quando aderimos a um valor
(o altruísmo, a humanidade, o respeito à natureza), temos o sentimento de
responder a um apelo desse objeto mesmo, de termos para com ele um dever de não
indiferença, ainda que outros indivíduos, que fizeram uma outra escolha, não
sintam nada disso”.
Historiador
francês Paul Veyne