sexta-feira, 18 de outubro de 2013


PROSSIGO ANTIQUADO E DESLOCADO

 

1.                          Certas celebridades, entre muitas delas, artistas (assim chamados), usam a doença para, despertando piedade, vender, pelos meios de comunicação, qualquer coisa em troca de um rico “dinheirinho”. Antigamente, isso era entendido como cobiça desmedida por oportunismo sem freios. Moral capenga e hombridade rasteira. Seu parente mais próximo é a sexualidade (intimidade) de palanque, palco e media. Haja saco!

 

2.                          Curioso é que surpreenda muitos o farisaísmo de “Grandes Eus” como Caetano e companhia. O inequívoco propósito censurador, ganancioso e a ignorância jurídica arrematam um bordado sórdido, concebido nos cofres da finória empresária Paula Lavigne. Do ponto de vista legal, a Constituição é maior que o Código Civil (que estão num escandaloso desconcerto), burros! Do ponto de vista moral, nem falar. É nojento. É a grande perfídia desses Egos inflados que povoam, há muito, nossos ouvidos. Putz!

 

3.                          Por que esses carrapatos tecnológicos não se aferram ainda mais a sua conectividade patológica e fazem seus manifestos, protestos e muxoxos apenas pelas redes sociais? Ninguém aguenta mais ou dá a mínima. Junho vai, pouco a pouco, a cada manifestaçãozinha, virando somente um caso de polícia. Duzentos gatos pingados paralisando e quebrando cidades?! É inaceitável tantos danos e tanta burrice política. Enquanto o grande vale do Anhangabaú fica vazio, à avenida Paulista resta o pântano da anomia. Insânia! O Poder Público? Ah... olha para outro lado, está no palanque, de onde nunca saiu. A fraude Lula é muito recente, não dá para esquecer. O “povão”? Obtuso, compra mais carros, motocicletas, incendeia pneus, ônibus, trens, o que estiver à mão e vai aprendendo a democracia pelo livro errado. Esquece, não vai dar certo. Isso ainda acaba mal.

 

A. R. Falcão - outubro de 2013

segunda-feira, 14 de outubro de 2013


ENGANOTEC

 
Não na tela,

Ver o céu

No céu de azuis olhados.

Não na tela,

Ver o mundo

No mundo

Habitado ao largo.

Não na tela,

Estar com pessoas

Nas pessoas vivas, presentes.

Não na tela,

Nadar,

Mas nas águas molhadas.

Não.

É tão simples tocar a joaninha

No infinito

Da ponta dos dedos.