PROSSIGO
ANTIQUADO E DESLOCADO
1.
Certas
celebridades, entre muitas delas, artistas (assim chamados), usam a doença
para, despertando piedade, vender, pelos meios de comunicação, qualquer coisa
em troca de um rico “dinheirinho”. Antigamente, isso era entendido como cobiça
desmedida por oportunismo sem freios. Moral capenga e hombridade rasteira. Seu
parente mais próximo é a sexualidade (intimidade) de palanque, palco e media. Haja saco!
2.
Curioso é que surpreenda muitos o farisaísmo de “Grandes Eus” como
Caetano e companhia. O inequívoco propósito censurador, ganancioso e a
ignorância jurídica arrematam um bordado sórdido, concebido nos cofres da finória
empresária Paula Lavigne. Do ponto de vista legal, a Constituição é maior que o
Código Civil (que estão num escandaloso desconcerto), burros! Do ponto de vista
moral, nem falar. É nojento. É a grande perfídia desses Egos inflados que
povoam, há muito, nossos ouvidos. Putz!
3.
Por
que esses carrapatos tecnológicos não se aferram ainda mais a sua conectividade
patológica e fazem seus manifestos, protestos e muxoxos apenas pelas redes
sociais? Ninguém aguenta mais ou dá a mínima. Junho vai, pouco a pouco, a cada
manifestaçãozinha, virando somente um caso de polícia. Duzentos gatos pingados
paralisando e quebrando cidades?! É inaceitável tantos danos e tanta burrice
política. Enquanto o grande vale do Anhangabaú fica vazio, à avenida Paulista
resta o pântano da anomia. Insânia! O Poder Público? Ah... olha para outro
lado, está no palanque, de onde nunca saiu. A fraude Lula é muito recente, não
dá para esquecer. O “povão”? Obtuso, compra mais carros, motocicletas,
incendeia pneus, ônibus, trens, o que estiver à mão e vai aprendendo a
democracia pelo livro errado. Esquece, não vai dar certo. Isso ainda acaba mal.
A. R.
Falcão - outubro de 2013