quarta-feira, 26 de novembro de 2008

EU NÃO ESTAVA FUMANDO

Minha resposta a uma anti-tabagista fanática que indagava por que um ser humano racional fazia mal à própria saúde:

- Não pretendo ficar muito tempo por aqui. Não gosto desse mundo. Se a senhora gosta, faça bom proveito.

Olhou-me perplexa, inchada e, pouco a pouco, foi engavetando seu impertinente desrespeito a meu direito em deliberar sobre minha própria vida. Sentia-se confortável em sua noção pedestre de que o ser humano não passa de um esqueleto forrado de vontade e razão. A arrogância sanitária “bem posta” prolifera.

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