PARALAXE
Um pequeno objeto
Ali ao lado
Sob aquelas mãos
Não, não aquelas
As outras
As que nunca afagam
DISTÂNCIAS
Não chegue muito perto
As últimas badaladas soaram lá
Agora sim
Apague a luz
INFÂNCIA
Um vento frio
No rosto
A rua comprida
Por que me bateram?
FRÊMITO
Meus olhos sobre
Meus dedos sobre a mesa
Um inseto
Uma folha de papel
E já bateram na porta outra vez
Ele deve ter nascido.
sábado, 6 de junho de 2009
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