REPOUSO
O homem
se inunda.
A noite
passa por aí,
O homem
vê as folhas das árvores,
As flores
dos manacás,
Que são
mármores.
A
delicadeza por aí vai,
A
mariposa aguarda,
Os
pássaros acordam
E mãos se
passeiam em contentamento.
Delicado
é o fim
Do escuro
que se abre
Sob a lua
e a alma de ontens.
Dorme o
homem.
O corpo é
vago e vazio.
A noite,
linda, vai sempre embora.
O homem,
determinado, renasce em sonhos.
E as
manhãs o abençoam nas manteigas
Dos dias
que virão.
A. R. F. - junho de 2013
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