DA LEIGA ORAÇÃO
Render-me
diante do grande mar
Aberto,
enorme,
Num
silêncio de esquecimento
E
desarmada devoção.
Para
ficar no meu exato tamanho,
Nem
mais nem menos.
Pequeno.
Como
as coisas que começam,
As
coisinhas que mergulham
Nas
voltas e reviravoltas
Das
ondas azuis,
Nos
ares das nuvens,
Dos
abraços mais líquidos
E
mais ternos.
Ínfimo
e já marítimo.
Salvador
– janeiro de 14
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