terça-feira, 23 de setembro de 2014


BEM BRASIL

 

As margens procuram seus endereços.

Pessoas aflitas seguem para o trem.

Quando trabalham,

São escravos felizes.

Gostam de cemitérios,

Que frequentam entre azaleias brancas.

Não falam português, falam qualquer coisa,

A que serve à fuxicaria.

Homens são assertivos, matam-se.

E matam mulheres e filhos.

Feijão, farinha, pinga e cerveja.

Engordam e dormem gordos.

Não sabem nada e acreditam em deus.

E matam.

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