No caminho das formigas,
Nas frinchas dos tecidos
Que me cobrem os ossos,
Nas sobreposições das nuvens
Que me distraem,
Nas alamedas baixas e interiores
Dos matagais,
Nos labirintos intestinos
Dos cupinzeiros
E nas ventanias que desgrenham
As trepadeiras,
Por aí há de estar
O adeus que recebi (e perdi),
Numa manhã remota e qualquer,
Da mão direita.
Apenas a esquerda aqui está,
Estendida sobre uma das pernas cansadas
Que me carregam entre queixumes,
No obumbrado das ruas aterrorizantes.
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