segunda-feira, 21 de setembro de 2015




METADES

A meia árvore,
O meio prédio,
O meio telhado,
O meio coqueiro.
Tudo pela metade.
O meio sorriso,
O meio rosto, 
O meio choro,
A meia mão que se oferece,
A meia vontade.
Tudo pela metade.
O ser que se arvora
E não se alça de todo.
Ainda assim, é.
Tudo e todos juntos
No meio a meio.
Um quase.

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