quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017



ANDERSON
Morri sozinho
Nessa vereda escura,
Em sombra das árvores mais redondas,
Nas aragens que me abraçavam
Entre os dedos e o medo.
Eu era. Era o quê?
Como um não, não era.
Então, fui atrás de uma bola,
Fui à lama negra
E me escondi
Onde vocês nunca me encontraram
E nem me encontrarão.
Minhas árvores, agora,
Por mim, estão florindo
E as manhãs vêm "alegriando" entre vocês.

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