WILLIAM WORDSWORTH (1770-1850)
“Como é estranho que todos
Os terrores, dores e misérias primeiras,
Arrependimentos, preocupações e langores,
Enredados em minha mente, desempenharam
Um papel necessário na elaboração
Da tranqüila existência, que é minha quando
Sou digno de mim!”
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Provocação
Se o ser humano não
Se articulasse verbalmente,
O advento dessa articulação
Não seria a matemática.
Se articulasse verbalmente,
O advento dessa articulação
Não seria a matemática.
Jequiriçá Dessacralizado
Jaz sob esta folha
Um rio.
Jaz sob um peso morto.
Jaz então o tempo,
Que não mais existirá.
E, quando todas as águas
Rolarem já podres,
Jazer-me-ei
Sob a dor mais viva.
Não me perguntem.
Sobre ele nunca.
outubro/07
Um rio.
Jaz sob um peso morto.
Jaz então o tempo,
Que não mais existirá.
E, quando todas as águas
Rolarem já podres,
Jazer-me-ei
Sob a dor mais viva.
Não me perguntem.
Sobre ele nunca.
outubro/07
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
ADVENTO
São olhos que ainda vêem
Na inocência de ser.
Como as árvores sem
Ainda as mangas.
Como águas sem ainda os peixes.
Como peixes, sem ainda
As margens.
Como o céu, sem ainda os ventos.
Os homens sem anzóis,
Anzóis sem as águas,
Águas sem os nós que, de nós, fizemos.
As redes que em nós tecemos.
O destino que,
No rio,
Em nós, descemos.
Para a foz
De todos nós
Comum.
Antônio Rebouças Falcão - 2007
São olhos que ainda vêem
Na inocência de ser.
Como as árvores sem
Ainda as mangas.
Como águas sem ainda os peixes.
Como peixes, sem ainda
As margens.
Como o céu, sem ainda os ventos.
Os homens sem anzóis,
Anzóis sem as águas,
Águas sem os nós que, de nós, fizemos.
As redes que em nós tecemos.
O destino que,
No rio,
Em nós, descemos.
Para a foz
De todos nós
Comum.
Antônio Rebouças Falcão - 2007
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