Devagar
Os cachorros não entram
Na casa que não me quer.
Por mais, os olhares tentam:
A sala espaçosa, ampla
Cozinha e biblioteca generosa.
Os cães me olham sombrios
Durante a noite em que
Meus olhos incham.
Próximos à manhã das iras
Que surgem como vagens verdes
E me atiram à cidade visível.
Durmo cedo. Temo o costurado
Dos vãos que me surgem
No inesperado das noites.
Março de 1994
terça-feira, 7 de agosto de 2007
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