RELATO DE DEZEMBRO
Punido com "prisão" domiciliar por ter mentido repetidamente sobre seu mau desempenho escolar, o jovem Tadeu, ao tentar transpor o muro de sua casa-fortaleza, acabou eletrocutado. Foi letal.
Ficaram as perguntas: ele morreu porque o castigo foi excessivo e, por esta razão, em desespero, arriscou sua vida na busca desesperada pela liberdade? ou porque, desobediente contumaz que era, quis driblar a punição infligida? (Ele sabia do muro mortal que havia ali).
Até ontem, seus pais continuavam em Maresias (balneário do litoral paulista). Não quiseram respondê-las. Remeteram-nas ao psicólogo que acompanha(va) o jovem Tadeu há alguns anos.
Insistiram apenas em dizer que não deixarão, em hipótese alguma, de comparecer às exéquias. Imagine duvidar.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
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