SUBMISSÃO
Retirada
da inércia de seu repouso,
A
agulha tomada
Se
deixava atravessar pela
Linha
agora aguda.
Enlaçadas
seguiam um destino
Antes
ignorado
Que,
pouco a pouco, seria conhecido
E
aceito.
Só
a agulha hermafrodita
Retornaria
à solidão
Em
sua caixa escura.
A
linha viveria então
Presa
à planície do tecido,
Que
habitaria a vida
E,
um dia, a morte certa.
A.
R. Falcão – agosto de 2013
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