ROMANCE
Um
vagabundo por opção,
Pobre
assim-assim,
De
camisa branca.
De
sua mão,
A
infância,
A
palma escura,
A
limpa flor do chá.
Naquele
dia me disse: Não!
Portanto
me levantei,
Larguei
o pão, o pé, aquela mão.
Caí.
Na
água do rio, na noite de meu ventre.
Nas
nuvens, nua e só.
Em
sonhos, nos seus braços,
Dormia
Minhas
últimas esperanças.
Em
vão.
Porque
ele insistia: Não!
A.
R. Falcão – agosto de 2013
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