A propósito de um quadro de Edward Hopper -
Quarto no Brooklin (1932)
Quando, de lá,Quarto no Brooklin (1932)
Vier a luz
E o vaso de flores jazer mudo,
Ali, alegre e empetalado,
Tirem tudo de mim
Até mais não ter
De mim
A casa
A água
O silêncio.
Deem-me
Então
A janela
E
Assim terei
O deserto,
O que, de mim, já tive:
Não ser.
A mais perfeita natureza morta.
A.
R. Falcão – maio de 14
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