RUBI SOLENE
Onde está
O rubi da
inocência
Roubado
De cada um?
Onde está?
Foi a noite
adulta
A lhes desamparar
e distrair?
A busca da beleza
Estará escondida
sob um véu escuro
Que a memória
sempre trai
Ali na frente?
Certo é que
Enfiado está o
dedo
No formigueiro
que há de mordê-los
Pelo quintal
inteiro.
Então a infância
olha a noite
Intestina
Que assim é e
será
Sob todas as
amoreiras
Que não mais lhes
pertencem.
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