AH, A ESCOLA...
O professor vive numa “cultura” de seguir instruções, parar
e repetir.
Sequência que se repete indefinidamente até a aposentadoria. Não há sequência
como observar,
refletir,
criticar
e inventar.
Sequência como essa não cabe no espaço escolar, que é um ambiente de tolhimento
e coação, que se reproduz no processo de ensino e no comportamento dos alunos.
Por sobre tudo, o tacão da burocracia estatal, patológica
e controladora, através dos órgãos centrais do sistema oficial de ensino, que a
tudo tutela. Infelizmente, a atividade de pensar, em seu amplo sentido, não
tem, na escola, um ambiente amigável.
Começa no controle do espaço e do tempo e se estende em
inúmeros desdobramentos sutis. Ações sob domínio, passividade e impotência: a
coordenação pedagógica não coordena e nem pedagógica é; o gestor não gere,
afoga-se em papeladas; o professor segue apostilas pré-fabricadas. Pensar? Nem
pensar! É medonho!
Uma escola assim deveria simplesmente desaparecer, porque
mata aquilo que inventa, que faz nascer o homem. Começa e termina que estas mesmas
considerações são, por si, enfadonhas. São como nada.
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