sexta-feira, 1 de agosto de 2014


AH, A ESCOLA...


O professor vive numa “cultura” de seguir instruções, parar e repetir. Sequência que se repete indefinidamente até a aposentadoria. Não há sequência como observar, refletir, criticar e inventar. Sequência como essa não cabe no espaço escolar, que é um ambiente de tolhimento e coação, que se reproduz no processo de ensino e no comportamento dos alunos.

Por sobre tudo, o tacão da burocracia estatal, patológica e controladora, através dos órgãos centrais do sistema oficial de ensino, que a tudo tutela. Infelizmente, a atividade de pensar, em seu amplo sentido, não tem, na escola, um ambiente amigável.

Começa no controle do espaço e do tempo e se estende em inúmeros desdobramentos sutis. Ações sob domínio, passividade e impotência: a coordenação pedagógica não coordena e nem pedagógica é; o gestor não gere, afoga-se em papeladas; o professor segue apostilas pré-fabricadas. Pensar? Nem pensar! É medonho!

Uma escola assim deveria simplesmente desaparecer, porque mata aquilo que inventa, que faz nascer o homem. Começa e termina que estas mesmas considerações são, por si, enfadonhas. São como nada.

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