LIVRO
E encontrarás janelas
Abertas para jardins infinitos.
Vira a outra
E encontrarás portas
Abertas para desertos cimérios.
Queda-te em teus silêncios,
Nas reminiscências de teus sonhos indesejados.
Olha tuas unhas
Sujas das coceiras impossíveis.
Toma um banho e
Vai deitar-te sob a mangueira.
Lá há sombras benfazejas e,
Se procurares,
Encontrarás o pó de teu corpo desfalecido.
Hoje já é amanhã.
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