A magia do silêncio entre as falas.
Desdobrou lenços amarelos
E, de lá, turvou os olhares
Da desesperança.
Depois, em passos pausados,
Espalhou gravatas e coelhos
Pelas varandas e jardins.
Era um céu de feira das estrelas.
A plateia se inquietava para recolher-se.
Então, num movimento brusco de mãos,
Enfiou-se pela boca
Para nunca mais
Deixar de si
Uma rosa de benevolência.
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