segunda-feira, 18 de novembro de 2013


O RIDÍCULO SÓ

 
Aos poucos,

Entre os mesmos,

Os nens e os nãos.

Olho uns

Quando vejo.

São os sins de sãos.

De outras vezes,

Nem seis nem dez.

Acordo bem

Nas incertezas.

O que me abastece.

Sonho com todos os outros.

Depois, muito depois,

Adormeço em meus próprios braços.

Sonhos de inverno.

Nas águas e traços

Em que me lavarei,

O mar e meu próprio governo.

Mais e menos.

Os sins dos silêncios.

Pleno de não-dizeres.

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